Os
relacionamentos estão sujeitos à turbulências, no que diz respeito às
influências diretas recebidas por vizinhos, familiares, amigos, colegas de
trabalho e até mesmo de desconhecidos. Embora o ditado: “Em briga de marido e
mulher, ninguém mete a colher” seja conhecido, a influência que filhos (as)
exercem no casamento dos próprios pais é alarmante.
Ao
se casar, ainda que justifique que o motivo foi a gravidez, não é de fato a
verdade. Quando o casal decide pelo casamento, já sabe as conseqüências que
isso implica. O casal faz por si, não por causa dos filhos, mas o filho não tem
parte ativa no acordo entre os pais. Esses filhos não precisam ter a
responsabilidade pela relação dos pais.
Para
Bert Hellinger, a ordem é uma das leis do amor. Essa lei diz que o pai é
grande, a mãe é grande, e o filho é pequeno; quem vem depois é menor. Subverter
essa lei causa feridas no sistema. O filho que se sente importante demais fica
maior que seus pais e inverte a ordem. Isso é diferente de se sentir bom o
bastante, adequado, ou um indivíduo de valor. Esse sentimento bom nos leva a
outra lei: a do “pertencimento”, que diz que todo membro tem o direito de
pertencer ao seu sistema familiar, independente do que tenha feito. Ser pequeno
diante dos pais é bom! As escolhas dos grandes não são responsabilidade dos
pequenos, mas estes últimos podem pesar nas decisões. As escolhas são pessoais
e tomadas de acordo com a bagagem de cada um dos pais.
O
filho que se sente importante em demasia, por achar que teve o poder de juntar ou
separar os pais acaba se tornando maior que um deles ou ambos. Isso é
prejudicial para o próprio filho, pois jamais será maior ou mais importante que
seus pais, pelo simples fato de que eles deram a vida, e nada é mais valioso
que esse bem.
A
lei da “ordem” entre pais e filhos encaixa na lei de dar e receber, a qual diz
que o único relacionamento que não corre o risco de perder equilíbrio nas
relações é o que existe entre pais e filhos. O valor dos pais reside em ser veículo
de herança genética. Mudar a postura em relação aos pais é mudar a própria
vida. É reconhecer que você pertence a esse mundo porque assim Deus permitiu, e
não deve culpar-se porque veio de uma relação indesejada, conturbada ou de
forma não planejada.
As
mudanças são necessárias e precisam ser feitas por nós e em nós. Deve-se
procurar e tomar posse da sua atual posição, seja como filho (a) ou parceiro
(a), e não permitir que tais feridas, geradas por problemas familiares, venham
interferir em sua vida pessoal.
Um
grande problema nos lares é atribuir aos filhos as decisões sobre a vida dos
pais. A formação do casal veio antes. Sendo assim, não se pode adotar
comportamentos nocivos nem relacionamentos tóxicos. Problemas de casal são de
responsabilidade do casal, filhos não podem ser usados para atingir um ou
outro. Vale ressaltar que ajudar não é o mesmo que intervir, mesmo o filho ou
neto que precisa assumir responsabilidades dentro da família para colaborar,
sustentar, fazer companhia, mas, se manter distantes dos problemas emocionais
gerados pelos “grandes”.
Por
Rejane Romero
Pedagoga
Assistente Social
Palestrante
Palestrante
Especialização em Psicologia dos Distúrbios de Conduta
Mestre em Psicologia Social
Assessora Pedagógica do Programa Comandante de Companhia – Marinha do Brasil
Dra. REJANE....��
ResponderExcluirACABO de Ler O SEU TEXTO✍️ "Assumir Responsabilidades..."e...gostaria de ����
A desordem e a inversão dos PAPÉIS e os valores Familiares tem sido ASSUSTADORA!!!!
EM CASA...NAS ESCOLAS..NAS IGREJAS ...NAS RUAS .NOS SHOPPINS ..ETC
O EGOCENTRISMO....individualismo...autoritarismo TEM SIDO O "TEMA mais comum gerador de Discórdias Familiares e de Diversas Divisões !!! ALGUNS 'Carecem Rever Seus Valores e Tomar Novas Diretrizes...pelo Bem Comum ...Familiar..Social...e até mesmo espiritual!
Deus Continue Te dando Saber para instruir .Educar e Iluminar os que Tiverem o Privilégio passarem de passarem por sua ILUSTRE PESSOA.
GRATIDÃO de ��
CLAUDIA HELENA����