O amor é a energia mais poderosa do Universo. É a
substância de todas as transformações. Sem amor, qualquer mudança não passa de
uma camuflagem. Compartilhar amor é a ação que alguns acham ser difícil.
O
amor é o fator que determina a extensão do poder individual gerado pela
consciência e pela manifestação que o indivíduo tem do todo e em si mesmo. A
força individual que temos do amor dentro da nossa consciência pode ser
explicada quando vemos um casal apaixonado andando na rua, de mãos dadas,
expandindo todo o sentimento que eles têm um pelo outro para todos ao redor.
Esta imagem é levada diretamente para nossa mente e então, passamos a desejar
ardentemente ter essa mesma condição baseada na extensão desse sentimento que
carregamos em nós mesmos. A manifestação vai depender da quantidade e da
qualidade que possuímos do amor que habita em nós e do quanto estamos dispostos
a colocá-lo para fora. Mover esta força, compartilhar e se doar se chama fé.
Sofrer por amor é uma expressão forte porque o
sentimento é nobre: o que faz doer é o egoísmo de querer o outro fisicamente ao
seu lado, ao invés de se alegrar: o amor revela uma transformação. Sendo assim,
o amor não é a causa da dor. É
justamente a falta de amor que nos faz sofrer. Separação é doloroso. O amor
está ligado à libertação do ser, à realização da alma. Amor é um sentimento bom
que traz paz, que é respeitoso, não dói e que deve ser regado sempre para que
perdure por mais tempo. A paixão, por exemplo, é um sentimento que vive de
ilusões, por isso, faz adoecer a alma, pode destruir relacionamentos e procura
os seus próprios interesses.
Assim, podemos dizer que sofremos porque teimamos em
nos deixar levar pelas manifestações do impulso, paixões irrefreáveis, insistir
no que começou errado. Devemos deixar de seguir as orientações da vaidade, do
poder, da paixão. Sentir-se amado é o que todos gostaríamos, é a maravilha de
Deus. Em consequência disto, constatamos que o importante é perceber que o amor
é seu, está dentro de você, faz parte da sua essência.
Além do amor, sentir saudades de alguém que não está
mais presente não significa que o sentimento também desapareceu, muito pelo
contrário, algumas pessoas acreditam até que quando a saudade vai embora, é o
próprio amor que fica guardado no coração.
Por que sofrer por sentir saudade? Saudade mostra
que a história foi bonita, que o que foi vivido valeu a pena. A complexidade de
sensações e percepções são os que movem esse sentimento. Sentir saudade é algo
abstrato, porém, intenso, porque quem gosta, está apaixonado e/ou ama, com
certeza teve momentos bons e inesquecíveis, que, seguramente, fazem parte da
página do livro, história de nossas vidas. Saudade existe porque o que foi
vivido foi bom. Reconstruir a vida demandará um trabalho de reorganização e
investimento emocional.
A saudade do amor se mede por quilômetros e não em
segundos. Infelizmente, há pessoas que banalizam esse doloroso sofrimento. Por
exemplo, há casos em que quando o (a) parceiro (a) vai embora ou despede-se
dela, a pessoa já sente a falta da outra, estando apenas longe fisicamente, e
não está afastado da alma. Quantas vezes já sentimos que o nosso (a) parceiro
(a) está distante da gente, mesmo sentado (a) ao nosso lado? Isso atesta que a saudade
carrega como sentido o tamanho da cumplicidade e da confiança que temos no (a)
parceiro (a), mesmo estando distante de nós. É preciso trabalhar essas relações
à distância e aproveitar ao máximo os momentos de presença física do outro no
relacionamento de modo que a saudade seja apenas uma lembrança boa do que você
já possui dentro de você e que não dependa do outro para ser feliz. Ninguém é
de ninguém.
Lembre-se de que as pessoas só dão o que tem. Logo,
se não consigo oferecer é porque não possuo. Precisamos criar condições para que
o amor se manifeste em nós, não transferir para o outro a responsabilidade de nos
cuidar, valorizar ou reconhecer. Assim, surgem os conflitos consigo, com o
mundo e com o (a) parceiro (a). Esse padrão de comportamento deve ser mudado,
já que tanto sofrimento traz para sua vida. Erroneamente, faz parte da nossa
cultura brasileira, nos considerarmos vítimas de nós mesmos quando dependemos
do outro para nos satisfazer. Isso é uma ilusão! Tudo aquilo que nós não
fazemos por nós mesmos, o (a) parceiro (a) nunca poderá fazer. Por isso, é que
o padrão ideal de comportamento nestes casos, é aquele em que NÓS MESMOS (AS) tomamos
a responsabilidade de buscar e alcançar tudo aquilo que nos torna felizes. É
sua responsabilidade, e não a do (a) parceiro (a) de cuidar de você, de sua
aparência, de se valorizar, de reconhecer e gostar do que você realizou,
sentir-se autoconfiante de suas conquistas pessoais, profissionais, familiares,
etc.
Logo, seguem abaixo algumas sugestões sobre o que
devemos considerar como padrão de comportamento:
·
Aceite quem você
é, com todas as suas dificuldades e medos, mas, aceite-se, e aprenda a gostar
de si mesmo (a);
· Respeite-se como
ser humano para que você também possa respeitar o outro, e não queira impor ao
(à) parceiro (a) o que você considera de melhor;
· Não espere nada
dos outros, mas antes, em primeiro lugar, olhe para dentro de você, porque a
sua felicidade existe e está nas coisas de que você mais gosta;
· Aprenda a lidar
com as suas próprias emoções até ao ponto de você superá-las, ou seja, até elas
não serem mais motivo de sofrimento ou angústia;
· Aprenda a
desconstruir alguns aspectos da imagem da pessoa que você julgava ser correta
por tantos anos. Ao nos relacionarmos, descobrimos que nem tudo o que
construímos como certo é o mais adequado na visão do (a) parceiro (a);
· Não tenha medo
de experimentar de novo o amor que uma vez você sentiu por alguém. Tenha um
olhar positivo para a sua vida, seja uma pessoa constantemente positiva para um
novo relacionamento. Evite cometer os erros dos relacionamentos anteriores.
Transforme-se;
· Aprenda com
aquela pessoa que você mais se opõe. Podemos discordar do (a) parceiro (a) em vários
pontos, mas é no saber e se dispor a ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo
contrariando nossas opiniões, é que podemos ter uma visão mais clara, sob outro
ângulo, de situações que não enxergávamos até o momento. Precisamos evitar
repeti-los em um novo relacionamento. Logo, o seu (a sua) parceiro (a) atual
poderá ser o (a) seu (sua) professor (a) de vida, a fim de lhe ensinar. Pense,
pode ser um presente de Deus; e
· Abra seus
sentimentos ao outro. Libere seus sentimentos, exponha o que você sente ao seu
parceiro (a) para que o relacionamento dê certo. Comunicação é imprescindível.
A partir desse olhar, entendemos que o amor nos
ajuda a nos fundir com as outras pessoas, é um encontro de almas, uma sinergia,
paz, bem estar e satisfação. A busca pelo equilíbrio nos relacionamentos é o
verdadeiro caminho para o amor. É necessário se esforçar para alcançar a
superação. O Amor está dentro de si, encontrá-lo é a grande plenitude;
compartilhá-lo é o grande mistério e vivê-lo é a fonte da felicidade.
Por
Rejane
Romero
Pedagoga
Assistente
Social
Palestrante
Especialização
em Psicologia dos Distúrbios de Conduta
Mestre
em Psicologia Social
Assessora
Pedagógica do Programa Comandante de Companhia – Marinha do Brasil
Parabéns pelo texro ����
ResponderExcluirObrigada. Continue acompanhando. bjus
ExcluirAmei
ResponderExcluirobrigada. Fiz com muito carinho!
ExcluirAprendendo com seus textos. Simplesmente perfeitos mo nosso cotidiano!!!! Parabéns!!!!!
ResponderExcluirObrigada! Continue acompanhando e fazendo o feedback para que possa melhorar sempre!
ExcluirExcelente texto.
ResponderExcluirCom uma explicação, bem como explica a doutrina espírita.