O
relacionamento conjugal é a relação entre pessoas que se unem com o propósito
de vida mútua e que ultrapassa a vida social ou da relação social. Assim,
chamam-se cônjuges (do latim cônjuge = con
que significa “um com o outro” + juge que
significa “religação ou união”).
A vida relacional tem suas peculiaridades, tais como:
restrições, interesses e atividades. Se o casal não estiver disposto a
entender e respeitar-se, dificilmente conseguirá ser feliz. Para
compreensão do outro, um precisa entender e o outro ser entendido, então, a
comunicação se dará e esta é um atributo “sine
qua non” para o fortalecimento da relação. Dessa forma, constrói-se a
liberdade a partir de uma perspectiva de confiança. Duas regras para serem
adotadas na relação são o amor e a liberdade. Se deseja esse alguém, deixe-o
livre. É preciso confiar e relaxar. Controlar, impor, determinar, onde está a
pessoa; com quem está; o que pode ou não fazer apenas afasta ou estimula a
mentira entre ambos.
Nesse
contexto, os ingredientes acima desenvolvem a fragilidade. Os sentimentos de
medo e insegurança impedirão que haja uma verdadeira dimensão de amor com
segurança. Assim, cria-se uma sensação de inferioridade e desconfiança,
impossibilitando uma plena satisfação ao lado de quem lhe traz alegria. Amor é
partilha, é momento, é bem estar; sem confusão, brigas, controles, imposição e
desconfiança. O ideal é manter a energia do amor e do desejo. Não adianta
estar, viver, dizer ser seu homem/sua mulher estando insatisfeito (a), inseguro
(a), não sendo fiel com aquele (a) que você diz ser seu/sua. Viver controlando
não é sinônimo de “ter o controle”. Existe um ditado: “Finge que me engana, que
eu finjo que estou sendo enganado”. Evite ditar o que o outro deve ou não fazer
senão, a energia do amor não estará mais presente porque esse grandioso
sentimento deve existir na liberdade entre o casal.
O
essencial é saber que a liberdade é o exercício de escolher, e escolher estar
com alguém não impede que a pessoa seja livre. Ela pode estar ao seu lado, mas,
também pode esconder algumas situações que não deseja dividir com você, mesmo
sendo um casal. Você não tem que participar de tudo. Por mais que seu / sua
parceiro (a) durma ao seu lado, vai ter sempre uma parte da vida dele (a) que você
não participa, não tem conhecimento, muito menos controla. Isso pode doer, mas
não é traição. Não precisa saber com quem conversou, tratou, almoçou, aceitou,
recusou. Muitas vezes aquela pessoa que lhe vê todos os dias, passa as férias
com você, dorme ao seu lado, tem segredos que não deseja compartilhar. Apenas
está exercendo sua liberdade omitindo fatos, às vezes até para evitar
desagrados de sua parte. E, se mentiu, contando que estava em outro lugar que
de fato não estava, talvez tenha receio porque se tivesse falado a verdade,
você não entenderia. Pense, não vale a pena desperdiçar tempo com uma briga. Evite
(a todo custo que for necessário) desgastar a relação. As pessoas precisam de
privacidade, ninguém é dono do outro, é preciso ter LIBERDADE DE PENSAMENTO E
ATITUDES, em um mundo em transformação e oportunidades. É difícil aceitar você,
namorado (a), marido e mulher, mas, admita que foi o último a saber, faz parte
da vida a dois. Amem-se, compartilhem-se rotinas, habitações, mas, nem sempre
os desejos e opiniões de quem está ao seu lado.
Aceite
e continue deixando livre quem você ama! Quando a liberdade é deixada intacta,
o amor cresce infinitamente.
Por
Rejane Romero
Pedagoga
Assistente Social
Palestrante
Especialização em Psicologia dos Distúrbios de Conduta
Mestre em Psicologia Social
Assessora Pedagógica do Programa Comandante de Companhia – Marinha do Brasil
Não concordo.
ResponderExcluirQuando as pessoas mentem ou omitem não apresentam se importar com o outro. Casamento é compartilhar e não viver individualmente. Prefiro realizar minhas tarefas com minha família do que excluí- la do meu mundo.
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