Pretende-se que nesta matéria haja contribuições tanto para as mulheres quanto para os casais, bem como a divulgação nas redes sociais, objetivando alcançar satisfação conjugal. Precisamos manter com todos um relacionamento em que o respeito e o amor harmonizem a convivência, tornando-o natural e agradável.
Relacionamento é uma construção, logo, há ingredientes que são fundamentais para formá-lo. A confiança é um dos mais importantes, é a cola que gruda os relacionamentos. Sem níveis básicos de confiança, as relações se desfazem, as famílias se dissolvem, e as organizações também. E a confiança vem do fato de uma pessoa ser confiável, esperar dela algo como esperança positiva. É quando um atende aos nossos interesses quanto nós mesmos atenderíamos se estivéssemos no lugar do outro, ou quando temos a certeza de que podemos nos entregar abertamente ao parceiro, como se fôssemos um cheque em branco para ser assinado pelo outro.
Partindo desse pressuposto, as mulheres vivenciam suas emoções positivas e negativas com mais intensidade do que os homens, e, consequentemente, exigem mais, contribuindo para o lado negativo de um relacionamento, tornando-as mal humoradas, desconfiadas, insatisfeitas, e que, muitas vezes criam situações que não existem, trazem desconforto aos seus parceiros, os quais consideram a relação como infeliz, devido ao comportamento de sua companheira.
Dessa forma, há mulheres que não conseguem dominar seus impulsos, afirmam em terapia que não veem problemas ao serem “pegajosas”. Então, perguntam: “O que eu faço? Eu preciso mudar, mas não consigo!” Nesse contexto, as mulheres tendem a ter comportamentos repetitivos onde a tão necessária mudança não ocorre. Como resultado dessas atitudes inapropriadas, a relação termina. Nesse momento, o ideal a fazer é procurar superar a dor, ler, sair com amigos, rever mais suas atitudes em seus relacionamentos, buscar ajuda com um profissional e reconstruir-se. Tudo tem seu tempo determinado. Isto não é o fim do seu relacionamento e ele também não fracassou, apenas acabou o amor.
O que fazer para evitar o fim do relacionamento? Seguem algumas recomendações:
ü Tentar não ir rápido demais nessa relação;
ü Evitar ser chata: exigir comidas, presentes de marca, ter gosto por apenas uma determinada grife;
ü Ligar toda hora;
ü Ser só você quem escolhe os lugares para sair;
ü Viver se queixando da vida;
ü Falar dos problemas todas as vezes que estão juntos;
ü Levar seus objetos, aos poucos, para a casa dele;
ü Enviar mensagens continuamente com poucos intervalos;
ü Enviar muitos “emoticons” com comportamento de adolescente;
ü Chorar quando faz sexo,
ü Estragar o passeio quando ele escolhe o local, reclamando a todo o momento;
ü Falar que está gorda, e que precisa fazer dieta, ou sempre perguntar: “O que você acha (do meu corpo ou aparência)?”;
ü Batizar o pênis do parceiro com nomes infantilizados;
ü Falar com voz de criança;
ü Aparecer no trabalho, faculdade ou academia sem avisá-lo;
ü Exigir conhecer a família dele. Os vínculos sociais serão criados, tenha calma!;
ü Evite falar mal dos membros da família de seu parceiro;
ü Falar de casamento precipitadamente, filhos, como que planejando o futuro;
ü Agir como uma histérica: com gritos, com um comportamento inapropriadamente sedutor, ter um anseio contínuo por admiração, ter um comportamento manipulativo, etc.
Posto isso, percebemos que todo excesso prejudica o casal. O ajustamento cria segurança, diminuiu a ansiedade e aumenta a satisfação. Toda insatisfação, interferências, as circunstâncias negativas e a falta de limites atingem os relacionamentos afetivos.
A satisfação, a qualidade, a confiança, o companheirismo no relacionamento são indicadores positivos que valorizam significativamente uma vida a dois bem sucedida.
Sendo assim, as mudanças são necessárias para obter uma relação saudável, focada na flexibilidade, criatividade e transformação, preservando a individualidade e a conjugalidade. Como fazer a manutenção benéfica, forte e sadia do
relacionamento é o grande desafio entre os casais. Pode-se dizer que as pessoas mais felizes são mais propensas a se casar. E quão mais satisfeitas as pessoas estão, elas tornam-se pessoas felizes em termos individuais, ou seja, são pessoas bem resolvidas e realizadas com suas vidas.
Por
Rejane Romero
Pedagoga
Assistente Social
Palestrante
Especialização em Psicologia dos Distúrbios de Conduta
Mestre em Psicologia Social
Assessora do Projeto Comandante de Companhia – Marinha do Brasil
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