QUANDO O AMOR AJUDA A SUPERAR A DOR

O título escolhido por mim é para realçar a importância do acolhimento e demonstrar como amar é uma atitude crucial a oferecer àquela que está com dor na alma.
   

Acolhemos, mas, também, precisamos de cuidados. Por meio da mídia tomamos conhecimento que o câncer da mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres uma calamidade. Se perguntarmos o por quê  desse crescimento alarmante, teremos como resposta: sentimentos comprometidos.  Essas mulheres manifestam tais angústias quando, em atendimento, relatam que gostaríamos de se sentir amadas, são questões relacionadas às paixões, às relações amorosas, familiares, algumas não são realizadas profissionalmente, recebem críticas, casaram então perderam amigos e não conquistam outros, pouco dinheiro, nunca fizeram nada para serem feliz, várias atividades ao mesmo tempo, preocupações, enfim convivências nocivas entre os seres humanos.  Mulheres precisam receber elogios, serem otimistas e terem esperança. 

   Existem cinco dimensões (afetiva, profissional, cognitiva, social e psicossomática) que são fatores importantes na vida e quando bem trabalhadas, buscam a superação de conflitos relacionais, interferindo de forma preventiva nesse processo de desenvolvimento sócio-emocional, na medida em que ajudam nos comportamentos que comprometem a saúde.  Assim, contribuem para que a mulher se torne mais saudável, satisfeita e feliz.
 Desse modo, recomenda-se para prevenir o câncer de mama, uma consulta ao ginecologista uma vez ao ano para submeter-se a uma avaliação clínica e autoexame frequente.
    Nesse contexto, algumas mulheres, mesmo insatisfeitas com situações vivenciadas na relação a dois, quando adoecem desejam a companhia de seus companheiros, a fim de acompanhá- las nos momentos delicados, os vê como salvação e esperança. 
      A mulher é o eixo do lar e quando adoece sente-se rejeitada pelo parceiro, frágil, com medo, desamparada, fica silenciosa, sua sexualidade é comprometida, questiona se Deus existe, o porquê de ter sido acometida por tal patologia, etc.
    Dentre os fatores que influenciam o câncer, os sentimentos e os impactos emocionais, tais como: mágoa, luto, culpa e ressentimentos  são estímulos nocivos que  prejudicam, radicalmente, a saúde mental. Sendo assim, a presença e o apoio do companheiro amenizam sua tristeza e solidão.

A perspectiva muda quando encaramos o amor como um benefício que traz felicidade, com mais chance a combater o câncer.  Cuidar de seu amor que necessita de acompanhamento, acolhimento e atenção não é um fardo, mas um ato de generosidade.  Há casais em que o homem é quem cuida da companheira após uma cirurgia, entre outros casos, como: alzheimer, avc, câncer  e etc. Desde o momento que acorda, ajuda a levantar, escova os dentes,  penteia o cabelo, dá banho. Assim, esses suportes são fundamentais para uma boa recuperação: carinho e zelo.

 Devemos espalhar amor.

Por

Rejane Romero

Pedagoga

Assistente Social

Palestrante

Especialização em Psicologia dos Distúrbios de Conduta

Mestre em Psicologia Social

Assessora do Projeto Comandante de Companhia – Marinha do Brasil