A MULHER DE HOJE

      Neste Mundo cheio de opressões, complicações, problemas e injustiças contra a mulher, temos acompanhado os dados crescentes quanto a esse problema. Em dias como os nossos, em que o poder do homem impera nos lares, muitas mulheres se sentem desprotegidas ao sofrerem com agressões e desrespeito.
     Com  a desestruturação das e nas Famílias, brotam e tornam-se mais evidentes os problemas de relacionamentos. O EU sente o desligamento do mundo espiritual a falta de sentimento nas relações, a inexistência da expressão afetiva...o nada. O homem perdeu a relação com o seu clã, sua família...sua mulher.
   
 E então como fica essa mulher, distanciada de suas aspirações, confusa, sozinha e em muitas circunstâncias, vivenciando a violência doméstica, abusada emocionalmente e sem uma autonomia econômica para mover-se ou reagir? Como olhar e abrir espaço para essa mulher que confessa sua fragilidade diante do contexto social, que precisa transpor e vencer barreiras para buscar seu lugar no mundo e responder a uma demanda étnica cultural? Nesse momento, quando não é possível desconsiderar o que há, sempre nos são dadas possibilidades para responder a questão: "Como seguir?"

     Abrir canais de expressão de trocas, com profissionais especializados no ouvir, sentir, ampliar e reordenar estas formas (dores, angústia, dúvidas, formas e valores vigentes ) é um caminho. A possibilidade de ser ouvida respeitada e libertada desse homem e do medo autoriza a mulher a buscar novas formas nos papéis que desempenha na vida.
      Cada um descobrirá que todos nós nos deparamos com pedras de tropeço em nosso caminho - tais como perseguição no trabalho, assédio moral ou sexual, violência patrimonial, sexual, psicológica ou física - mas não devemos nos sentir o pior dos seres humanos pelas lutas enfrentadas, pois tudo vai passar! É fundamental ter fé, força e foco e mudar, não permitindo ser desvalorizada, humilhada e maltratada.
    É preciso ter em mente que uma mulher sonhadora e forte comete seus erros e evita-os no futuro. Uma mulher determinada percebe que esses erros na vida podem ser aprendizagem quando se aprende com eles. E embora a decepção abale profundamente é possível crescer e aprender a viver com essas histórias, por mais dramáticas que sejam.

Por

Rejane Romero
Pedagoga
Assistente Social
Palestrante
Especialização em Psicologia dos Distúrbios de Conduta
Mestre em Psicologia Social
Assessora do Projeto Comandante de Companhia – Marinha do Brasil

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